Com apenas 28 dias, a pequena Leticia passou por uma cirurgia cardíaca para correção de uma coarctação da aorta e persistência do canal arterial no Hospital Unimed Volta Redonda. Leticia nasceu em um hospital público de Resende e durante sua internação, os médicos identificaram que a bebê apresentava um estreitamento na aorta, ou seja, uma malformação cardiovascular, necessitando de uma cirurgia para correção. Felizmente, o Hospital Unimed Volta Redonda já havia firmado uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde para realização de cirurgia cardíaca pediátrica na unidade, possibilitando que famílias do interior tenham acesso ao procedimento de alta complexidade sem precisar se locomover para outras regiões.
Thais Regina, mãe de Leticia, acompanhou a filha em sua internação na unidade e expressou sua gratidão a realização da cirurgia: “Durante a gravidez nenhum exame identificou essa malformação. Quando ela nasceu e recebeu o diagnóstico, me informaram que ela precisaria passar por uma cirurgia que seria realizada no Rio de Janeiro. Acreditei que daria tudo certo. Em seguida, soube que o procedimento também podia ser feito no Hospital Unimed Volta Redonda pelo SUS. Agradeci por ser perto de casa e conseguir rápido. Deu tudo certo! Ela se recuperou bem e só tenho que agradecer a todos que contribuíram para que eu pudesse voltar com minha filha para a casa”, contou a mãe.
A cardiologista pediátrica Dra. Fátima Casal explica que a aorta é a principal artéria do corpo humano, responsável por levar o sangue oxigenado para os órgãos, e a coarctação da aorta significa um estreitamento com sintomas que variam de acordo com a gravidade da malformação. “Esse estreitamento pode acontecer de diversas formas, o que também influencia na escolha do tratamento, que pode ser por meio da angioplastia (cateterismo) ou correção cirúrgica com a retirada do pedaço da artéria que não se desenvolveu. Em alguns casos a coarctação é identificada e corrigida em um bebê recém-nascido, mas também pode ser diagnosticada ao longo da vida, quando se percebem sintomas, como a pressão arterial do membro superior maior que o a do membro inferior”, conta.
Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, a realização da cirurgia no hospital da Cooperativa reforça o trabalho feito para estabelecer parcerias e oferecer serviços que o SUS ainda não disponibiliza à população do município. “Estamos trazendo novas tecnologias no mercado de saúde, preenchendo uma necessidade da nossa região, com serviços de alta complexidade. Investimos constantemente para manter nosso propósito de cuidar da saúde, bem-estar das pessoas e exercitar o nosso papel enquanto cooperativa, que tem como um dos seus princípios o interesse pela comunidade”, explicou.
A diretora do Hospital Unimed Volta Redonda, Dra. Isis Lassarote, reforçou o impacto que essa parceria tem na vida das pessoas: “O serviço de Cirurgia Cardíaca Pediátrica em nosso hospital iniciou em fevereiro de 2022 e, agora, também atendemos o Sistema Único de Saúde (SUS). Sem essa iniciativa, crianças com esta condição ou outras cardiopatias congênitas, precisariam viajar em busca do tratamento em outras regiões por não ter à disposição onde moram”, destaca. O procedimento foi realizado pela equipe de cirurgia cardíaca pediátrica do hospital comandada pelo cirurgião cardiovascular Dr. Andrey Monteiro.
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GILCEMARA ALVES GAMA
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