O Projeto ARTE NA PRAÇA, que começou de forma brilhante, no sábado 17 de
agosto, com apresentações da Banda Sinfônica de Sobradinho, de números de
dança do ventre e de músicos sertanejos, volta na noite deste sábado 24, com
novas atrações.
Desta vez, quem sobe ao palco da Praça das Artes Teodoro Freire, na Quadra 8 de
Sobradinho, é o cantor baiano GA Santos, que inicia a festa às 19h, apresentando
um show eclético, que inclui canções românticas dos anos 80/90, sambas, axé e
suingueiras.
Na sequência, virá a bailarina Karol Thayná, com seu deslumbrante show de
danças do ventre e a originalíssima banda de rock Gedai & os ETs, vai fechar a
noite, com um espetáculo diferenciado, que promete encantar até as estrelas.
O ARTE NA PRAÇA é desenvolvido pela Associação ARTISE de Arte Cultura e
Acessibilidade, há seis anos, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia
Criativa e da Administração Regional.
GA SANTOS
O cantor, instrumentista e compositor baiano, radicado em Sobradinho, GA
Santos, acompanhado pelo baterista Washington Cerqueira e pelo tecladista
Pierre Simões vão abrir o evento deste sábado, na Praça das Artes, às 19h, com
repertório melódico dos anos 80, que inclui canções de Biafra, Yahoo e I4 Bis, pop
rock, axé e suingueiras.
Ele veio de Salvador e é um artista prestigiado em Brasília, onde já participou de
bandas e se apresentou na TV; no Bar do Alemão; em edições anteriores do
Projeto ARTE NA PRAÇA; no Shopping JK; no Projeto Música nas Feiras, na Feira
do Artesanato e Flores de Brasília e na Feicotur.
GA também já fez show em São Paulo, Salvador, em cidades de Minas Gerais e
Goiânia.
Ele teve a sorte de nascer em Amaralina e mais sorte ainda de ser filho do luthier
e maestro da Banda Sinfônica de Salvador, Luciano Xavier, com quem aprendeu
a tocar violão/guitarra e a usar bem a sua voz privilegiada.
Aos dez anos, começou a tocar no conjunto gospel Deus Proverá. Depois, nas
bandas Kairós, Luz, Ministério Alfa e Geração C. Mas, as notícias e as imagens da
efervescência musical de Brasília mexeram com sua cabeça e ele acabou
mudando-se para cá, em 2005.
Aqui, começou tocando guitarra nas bandas Projeto 7 e Fera Boys. Seu
desempenho como instrumentista e cantor o levou ao programa Tudo a Ver, da
TV Record, para o qual compôs a canção do mesmo nome (Tudo a ver), em 2008.
GEDAI, O INTERGALÁTICO, E OS ETs
Ele tem cabeça e a alma coloridas e, desde criança, já circulava por universos
paralelos. Nascido Gedson Flores, em Santo Ângelo-RS, no século XX, a saga
cinematográfica de George Lucas o alcançou em idade escolar e não lhe custou
nada transformar-se num Jedi/Gedai, nas brincadeiras da turminha.
A sua conexão com a música se estabeleceu quando esta mesma galerinha, que
imitava os personagens de Guerra nas Estrelas, já adolescente, resolveu fazer
suas primeiras incursões na noite.
“Eu vi músicos tocando numa casa noturna e entendi porquê tinha vindo a este
mundo”, explica.
Atualmente, 12 músicos giram em torno da banda, pois é difícil manter um time
full time, já que a maioria tem outros trabalhos. “A Gedai & os ETs é uma ideia
jovem, tem apenas quatro anos. É uma banda de releitura cover, com liberdade
para criação e espírito de corpo”.
O grupo já percorreu todo o quadrilátero do DF e grande parte do Entorno,
mostrando seu visual elegante e oferecendo um som de qualidade técnica e de
intensa vibração energética, em eventos públicos e privados.
“Mas não abrimos mão de levar a boa música aos bares e casas noturnas de
Brasília”, garante o líder dos ‘gedais brasilienses’ que, atualmente, são
contratados do Santa Fé Bar, do Jardim Botânico, onde se apresentam sempre às
quintas-feiras, às 20h.
OS ETS
“O nome Gedai & os ETs surgiu porque o som é meio que do outro mundo, no
sentido da ‘vibe’ elevadíssima, quando a música está fluindo; e pela qualidade
técnica e criatividade dos músicos: eles são gênios, diferenciados. Ets de alto
quociente musical”, aprofunda Gedai.
E quem pensa que Gedai “está viajando na maionese”, comete grande equívoco.
Ele garante que teve contato de alto grau com Ets. “Tanto com os olhos físicos,
quanto em meditação, eu os vi. Estive a bordo de uma espécie de nave, muita
gente ‘diferentona’, mas todos amigos e amistosos”.
ANDROGENIA
Apesar de usar cabelos coloridos, roupas transgressivas e alguma maquiagem,
Jedai afirma que não quer imitar ninguém. “Alguns consideram a androgenia uma
afronta; para mim é um atributo. Depende de como você trabalha a energia
sexual, a energia criativa”, explica.
Ele confessa que se identifica com ícones, como Boy George, Freddie Mercury,
David Bowie e Ney Matogrosso. “Vejo perfeita sintonia entre o Masculino e o
Feminino da Criação. Poder expressar isso, com coragem, é para poucos”.
Quanto às preferências musicais, ele escolhe o rock progressivo, com mensagens
inteligentes e afirma que a Capital do Rock estagnou-se e a geração que viu e
ouviu muita coisa aqui, nos anos 1980 a 2000, não tem mais nada de novo para
ouvir.
“Acho que existe um grande vazio e a cultura musical vitimista, a apelação da
sofrência e o enfraquecimento psíquico estão arrastando as novas gerações para
a imbecilidade. Está faltando aquele rock-raiz, feito na garagem e na inocência, tá
faltando festivais autorais”, diagnostica o ET chefe.
Gedai promete uma noite de rock lendária no próximo sábado. “Vejo muita
qualidade nos shows da Praça e muito amor e dedicação da Artise para com esse
evento. Vou absorver essa energia e, em gratidão, servir e ancorar a frequência
das estrelas”.
Este é Jedai, um ser intergaláctico muito especial.
Assessoria @jdcomunicacao
Texto: José Edmar Gomes (Jornalista)
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DAIANE ARAUJO DA SILVA
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