Em 2023, a região administrativa do Guará, no Distrito Federal, registrou queda de 75,3% nos casos de dengue, com 494 contaminados, em comparação aos 2.002 infectados no em 2022. Vicente Pires e Candangolândia aparecem logo em seguida, com reduções de 73,5% e 73,3%, respectivamente. Por outro lado, Riacho Fundo II registrou a menor diminuição entre as regiões administrativas, com queda de 6,8%.
Ao todo, no DF, os casos prováveis de dengue diminuíram 59,4%, e os casos notificados tiveram uma queda de 52,7%. De acordo com o último boletim epidemiológico sobre a dengue, há uma prevalência maior entre mulheres, com uma incidência de 920,5 casos por 100 mil habitantes. Em relação à faixa etária, o maior número é percebido naqueles que possuem 80 anos ou mais, com incidência de 1499,2 por 100 mil habitantes.
O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Divino Valero explica que as ações de controle antivetorial, mais especificamente para o controle da dengue no DF, se baseiam em visitas domiciliares, distribuições de armadilhas e um processo de educação e saúde.
“Neste período de seca aqui no Distrito Federal, é importante se dizer que a gente tem uma aparente solução, mas não existe isso, pois o mosquito que transmite a dengue está dentro do seu domicílio. Somente com a chegada das chuvas, é que propicia a eclosão, a explosão do número de mosquitos”, alerta.
O Distrito Federal é dividido em 7 regiões de saúde: Central, Centro-Sul, Leste, Norte, Oeste, Sudoeste e Sul. Dentre elas, a região Sudoeste lidera com 5.880 casos registrados. Em seguida, estão as regiões Oeste e Norte, com 5.168 e 3.947 casos respectivamente. A região Sul apresenta o menor índice, contabilizando 934 casos. Até o momento, a Unidade Federativa não registrou mortes pelo vírus.
O subsecretário faz um apelo para a contribuição da população em operações de combate à dengue. “Colabore e participe também dessa ação pela vida. Mantenha o quintal limpo e as áreas higienizadas. Evite jogar lixo em áreas públicas. Quando for descartar o lixo doméstico, coloque-o dentro de um saco bem fechado e jogue fora no momento em que o carro do SLU estiver passando para coletar”, enfatiza.
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