O BNDES aprovou o financiamento de dois projetos do Novo PAC, que totalizam R$ 10 bilhões, para o estado de São Paulo. A assinatura do contrato com o governo do estado será feita na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o presidente se recuperar da operação no quadril que deve realizar nos próximos dias.
Um dos projetos aprovados, no valor de R$ 6,4 bilhões, é para realização de aportes públicos no projeto de implantação do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC Eixo Norte), que ligará São Paulo a Campinas. Os outros R$ 3,6 bilhões são para a aquisição de 44 trens (composições) no âmbito do projeto de extensão da Linha 2 (Verde) do metrô de São Paulo.
“As obras do Novo PAC são prioritárias para o BNDES e, conforme orientou o presidente Lula, todas as consultas estão sendo tratadas de forma republicana. Assim, em parceria com a iniciativa privada, contribuiremos para retomar os investimentos, gerando emprego e renda”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
PARCERIA – O projeto consiste em uma Parceria Público Privada para implantação e operação de trem de média velocidade ligando São Paulo a Campinas, contando com: (i) serviço expresso entre as duas cidades com 101 km de extensão; (ii) serviço parador entre Francisco Morato e Jundiaí com 44 km de extensão, atravessando oito municípios (TIM – Trem Intermetropolitano); e (iii) serviço parador metropolitano (Linha 7-Rubi) ligando São Paulo à Francisco Morato, hoje operado pela CPTM, com 57 km.
O TIC Eixo Norte foi concebido sob o regime de concessão patrocinada. O edital foi publicado no dia 25/03/2023 e o leilão está previsto para o dia 28/11/2023. O investimento do projeto está estimado em R$ 12,5 bilhões.
Linha 2 – A Linha 2 do Metrô de São Paulo, que atualmente liga a Vila Madalena à Vila Prudente, será prolongada por 8,2 km e ganhará 8 novas estações até a estação Penha, onde haverá integrações com a Linha 3 (Vermelha) e a Linha 11 (Coral). A extensão da Linha 2 gera uma necessidade operacional de 44 novos trens. O financiamento aos 44 trens, no valor de R$ 3,6 bilhões, irá garantir que serão produzidos pela indústria nacional.