A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município documento que coloca a capital em “situação de emergência” em razão do aumento significativo dos casos de dengue. De acordo com a prefeitura, Goiânia contabiliza em 2024, 5,7 mil casos e uma morte pela doença.
E as crianças podem ser uma “arma” no combate ao Aedes aegypti. Além de serem fiscais da água parada, os pequenos podem ser multiplicadores das informações sobre a doença e o mosquito, que também transmite zika, chikungunya e até febre amarela urbana.
Com o intuito de conscientizar a comunidade escolar e as famílias sobre a importância da prevenção à dengue, tanto na escola, como em casa, o Colégio Integrado está intensificando as atividades educativas. O plano de ação inclui oficinas, aulas práticas, jogos interativos, aulas teóricas, apresentação de mapas temáticos, dados estatísticos sobre a doença.
Evelline Michelle Vieira Costa professora do Colégio Integrado, explica como é importante o papel da escola no controle dos focos do mosquito. “A dengue continua a ser uma ameaça de saúde pública em várias regiões do mundo, principalmente no Brasil, por conta das suas características climáticas. Nesse sentido, as escolas desempenham um papel crucial na conscientização e prevenção da doença, porque os jovens são cidadãos ativos e, quando mobilizados, ajudam muito ao alcance de enfrentamentos, de desafios como esse de saúde pública”.
A professora explica que devido as alterações climáticas que estão ocorrendo, favorecendo a disseminação do Aedes aegypti, é primordial essa mobilização entre escola e sociedade, intensificando as medidas de prevenção e controle. “Ao adotar essas estratégias educacionais, implementar essas medidas de controle e envolver ativamente os alunos, a escola se torna uma importante aliada na luta contra a dengue, contribuindo para um ambiente mais saudável na nossa cidade,” acrescenta.
Daniella Galiza, professora de ciências explica que devido ao aquecimento global também a essas chuvas de verão, o número de casos tem aumentado assustadoramente. “Só explicar para os alunos o que tem que ser feito não é o suficiente. Então a gente resolveu fazer um projeto de gamificação do conteúdo, que transformar o conteúdo em games. Os alunos vão poder aprender sobre sintomas da dengue, sobre a diferença entre macho e fêmea do mosquito, sobre focos de criação, inclusive sobre a vacina”.