A causa da morte do cantor Nahim foi divulgada após dois meses de investigações. Ele sofreu uma intoxicação por uso de cocaína e, provavelmente, perdeu a consciência ou teve morte súbita, causando um traumatismo craniano.
De acordo com o psicólogo Alexander Bez, a droga, nesse caso a cocaína, sempre é um perigo constante e circula em várias camadas sociais: “Ninguém está livre de ser existencialmente consumido pela droga, nem celebridades. Não há final feliz, ela sempre te pegará!”.
A questão é que a cocaína, assim como quaisquer outras drogas, pode destruir a pessoa direta ou indiretamente. Ter essa noção é essencial para não aderir ao uso, nem ao experimentar. É necessário ter uma total esquiva dessa ação.
“Psicanaliticamente explicando, o desejo pela droga se forma no inconsciente, representando a necessidade compulsória de preencher lacunas vivenciais. A pessoa pode achar que a droga trará poder, liberdade ou estabilidade mental, quando na verdade ela provoca precisamente o contrário.”, explica o especialista.
Alexander também informa que as drogas têm o potencial de inundar o cérebro de dopamina, gerando a sensação de prazer. Só que cada vez mais a substância irá precisar ser aplicada ou utilizada, para alcançar o efeito desejado.
O psicólogo salienta que não há cura para o vício em drogas, mas sim tratamentos para quem é dependente químico, principalmente a psicoterapia, podendo ser psicológica, psiquiátrica, psicanalítica, de apoio, de compreensão e/ou ocupacional. Além disso, ter hábitos saudáveis, como ter um sono adequado, se alimentar bem e praticar exercícios físicos, podem ajudar no processo.
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MARCIA ROSANE STIVAL
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