O dia 29 de outubro é uma data para alertar e conscientizar sobre a gravidade do Acidente Vascular Cerebral (AVC), um mal súbito que voltou a ser uma das principais causas de morte no Brasil, conforme dados da Rede Brasil AVC. Além disso, um recente estudo publicado na renomada revista The Lancet Neurology aponta que os casos da doença devem aumentar em 47% em todo o mundo. No ano de 2020, a condição tirou a vida de 6,6 milhões de pessoas globalmente, e as projeções apontam que esse número poderá saltar para 9,7 milhões até 2050.
Ainda de acordo com o estudo, a população mais afetada por essa doença será, principalmente, a dos países de baixa e média renda. Isso reforça a urgente necessidade de investimentos em vigilância, prevenção, tratamento e reabilitação, uma vez que o AVC e sua reincidência podem ser evitados.
O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, especialista em doenças cerebrovasculares, afirma que o AVC é uma condição médica grave que ocorre quando há uma interrupção no fluxo sanguíneo para o cérebro, chamado AVC isquêmico, ou o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, conhecido como AVC hemorrágico. Essa interrupção no fornecimento de sangue leva à falta de oxigênio e nutrientes nas células cerebrais, resultando em danos muitas vezes irreversíveis.
Espíndola destaca, ainda, alguns sintomas do AVC, que muitas vezes podem ser silenciosos: “Formigamento em um lado do corpo, fraqueza, alteração na visão, incapacidade de levantar braços ou pernas, sorriso assimétrico, náusea, vômito e fala embolada são alguns dos sinais de que você pode estar sofrendo um acidente vascular”.
O especialista lista medidas preventivas cruciais para manter a saúde e evitar o AVC:
Controle da hipertensão;
Controle do estresse;
Fazer o tratamento indicado para o diabetes;
Redução nos níveis de colesterol;
Manter o peso;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Não fumar ou fazer uso de drogas;
Evitar o uso excessivo de álcool;
“O Dia Mundial do AVC é fundamental para lembrar da importância de cuidar da nossa saúde e prevenir essa doença. Cuidar do corpo e da mente é um ato de amor próprio e de responsabilidade com a própria vida”, afirma o especialista.
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