O aumento de conteúdos sobre religiões de matriz africana nas redes sociais é um fenômeno cada vez mais notável e significativo. Com a expansão do acesso às plataformas digitais, líderes religiosos, praticantes e simpatizantes têm encontrado nesses espaços uma oportunidade crucial para ampliar a visibilidade e o entendimento sobre essas tradições. Baba Thales, Babalorixá dedicado à preservação e disseminação da cultura afro-brasileira, tem observado com satisfação esse movimento.
Segundo Baba Thales, o impacto dessas vozes nas redes sociais vai além da simples disseminação de informação; ele desempenha um papel vital na desmistificação e combate ao preconceito que historicamente recai sobre as religiões de matriz africana.
“Ver mais pessoas abordando questões relacionadas às religiões afro-brasileiras nas redes é uma vitória para a nossa comunidade. Através dessas plataformas, conseguimos descontruir estereótipos e mostrar ao mundo a riqueza cultural e espiritual que essas religiões carregam”, afirma o Babalorixá.
O engajamento nas redes sociais também contribui para a educação e a conscientização de um público mais amplo, ajudando a desmistificar práticas e conceitos frequentemente mal compreendidos ou estigmatizados. Baba Thales destaca que a presença digital é uma extensão da resistência e da resiliência que sempre caracterizou as religiões de matriz africana. “As redes sociais nos permitem alcançar pessoas que talvez nunca tivessem acesso às nossas tradições, criando uma ponte de diálogo e respeito entre culturas,” explica.
A relevância desse movimento é corroborada por pesquisas recentes que destacam o aumento de 25% na busca por conteúdos relacionados às religiões de matriz africana em plataformas como YouTube e Instagram nos últimos dois anos. Além disso, um estudo conduzido pela Fundação Perseu Abramo revela que 68% dos praticantes de religiões afro-brasileiras acreditam que as redes sociais têm sido fundamentais para a disseminação do conhecimento e a defesa contra ataques preconceituosos.
O engajamento nas redes sociais também contribui para a educação e a conscientização de um público mais amplo, ajudando a desmistificar práticas e conceitos frequentemente mal compreendidos ou estigmatizados. Baba Thales destaca que a presença digital é uma extensão da resistência e da resiliência que sempre caracterizou as religiões de matriz africana. “As redes sociais nos permitem alcançar pessoas que talvez nunca tivessem acesso às nossas tradições, criando uma ponte de diálogo e respeito entre culturas,” explica.
O crescimento dessas vozes nas redes sociais é um reflexo do poder da comunicação digital em transformar percepções e construir pontes de entendimento e respeito. Para Baba Thales, essa é uma luta que, agora, também acontece no campo virtual, e cada vez mais pessoas estão se unindo a ela.
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Carlos Augusto Rodrigues Arruda
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