A primeira redução da taxa Selic, anunciada há pouco pelo Banco Central, confirma que o Banco Central deverá continuar com o ciclo de flexibilização da política monetária. “Acreditamos que exista um espaço limitado de corte de juros por razões locais como inflação e demanda aquecida”, diz o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva. “Mas estamos otimistas, afinal o corte de juros e as expectativas positivas de crescimento do investimento, poderão impactar no aumento da renda e consequentemente desenvolvimento do setor”, completa.
Ainda na perspectiva do dirigente, a primeira redução da Selic, irá favorecer o país em aspectos como atração de investimentos estrangeiros, expansão do crédito, do varejo e elevação da renda das famílias. “O Brasil possui grandes oportunidades para 2024, afinal, as empresas mundiais querem diversificar seus fornecedores e reduzir a dependência de países específicos, especialmente aqueles diretamente ligados às tensões geopolíticas. Isso nos traz chances de um reposicionamento nas cadeias globais de suprimentos, aumento dos postos de trabalho, expansão do crédito, das vendas do varejo e aumento da renda, já que o corte nos juros impacta o poder de compra das famílias”, avalia Souza e Silva.
Para o presidente da CDL/BH, o setor de comércio e serviços espera ainda que o Comitê de Política Monetária (Copom) reconheça a melhora dos dados da inflação e a resiliência da atividade econômica, que segue surpreendendo positivamente (com destaque para o consumo doméstico) e continue com a queda da taxa de juros.
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