Com a chegada da pandemia, no começo de 2020, a maioria das empresas adotou um novo sistema de trabalho: o home office. Para os colaboradores, o modelo foi um grande divisor de águas, estabelecendo novos parâmetros sobre qualidade de vida e saúde mental. Porém, quatro anos depois, as empresas já começam a voltar ao modelo tradicional e desafiam os cuidados com o bem-estar dos colaboradores, que voltam a apresentar sinais de estresse, menor produtividade e diminuição da qualidade de vida.
Segundo o relatório da Microsoft sobre Grandes Expectativas, 50% dos líderes globais afirmam voltar ao presencial nos próximos 12 meses. Em contrapartida, 52% dos trabalhadores afirmam não querer mais um modelo 100% presencial. Entre os principais motivos para a escolha do home office estão a maior flexibilidade, já que os colaboradores podem escolher onde trabalhar, sem a necessidade de percorrer longas distâncias até o trabalho; mais qualidade de vida, não sendo mais necessário perder tempo no trânsito todos os dias e maior produtividade e menos estresse.
“Para muitos, saúde mental e trabalho são antagonistas, não conversam entre si. Mas, de verdade, a lógica não é essa. Quando equilibrado, o trabalho é fonte de manutenção de autoestima e saúde. O trabalho não precisa ser sinônimo do seu estresse. A falta da saúde mental no ambiente corporativo acarreta muitos problemas no desempenho e equilíbrio emocional do empregado, como: desânimo na carreira, burnout – síndrome do esgotamento profissional -, absenteísmo, presenteísmo e muitas outras complicações”, afirma Vitor Asseituno, presidente da Sami, healthtech revolução dos planos de saúde.
O maior desafio é lidar com a pressão do retorno ao presencial, equilibrando escritórios ociosos, altos custos de gerenciamento e a exigência de flexibilidade do mercado de trabalho. Segundo relatório do International Workplace Group (IWG), feito com 15 mil profissionais em 80 países, inclusive o Brasil, 83% dos executivos entrevistados afirmam ter percebido aumento da produtividade depois de oferecer jornadas flexíveis às suas equipes. Diante disso, a procura por flexibilidade nesse tipo de serviço continua forte, e a Woba, maior rede de escritórios flexíveis da América Latina, já registrou o dobro de reservas nos seus espaços.
“Ancorada no conceito “Work-Life Balance” – vida profissional equilibrada, temos como missão ajudar pessoas e empresas a trabalharem de forma leve e inteligente, facilitando cada etapa do caminho. Acreditamos que os colaboradores podem escolher trabalhar em casa em um dia e no outro em um escritório mais próximo, fazendo com que esses encontros presenciais sejam objetivos, e aconteçam em espaços inspiradores e criativos. A sensação de pertencimento e o ganho na produtividade quando isso acontece é revelador. Afinal, nossas soluções auxiliam gestores de RH a garantirem qualidade de vida no trabalho, reduzindo turnover e aumentando níveis de satisfação na empresa”, comenta Marco Crespo, COO da Woba.
Sobre a Woba
Fundada em 2017, dentro da comunidade San Pedro Valley, em Belo Horizonte, com o nome BeerOrCoffee, tornou-se a maior rede de escritórios flexíveis da América Latina. Em 2022, aderiu ao conceito “Work-Life Balance” e se transformou em Woba, reforçando o propósito de conectar os espaços de trabalho às necessidades do mercado, gerando mais eficiência e produtividade às equipes. A empresa já foi investida por Kees Koolen, fundador do Booking.com, e pelos fundos Kaszek e Valor. Atualmente, participa do programa de aceleração Scale-Up Endeavor, que seleciona empresas com alto potencial de crescimento no país.
Sobre Sami
Fundada em 2018, a Sami nasceu para democratizar o acesso à saúde de qualidade e vem revolucionando o setor. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, cria uma conexão sólida entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios. Com planos empresariais voltados para MEI’s e empresas de qualquer porte, a healthtech possui uma rede credenciada de referência, com hospitais como Beneficência Portuguesa e Oswaldo Cruz, e parceiros como Gympass e Cíngulo, para garantir a saúde física e mental dos membros. Tendo entre seus investidores os fundos DN Capital (UK), Redpoint eventures, Canary, Valor Capital Group, Mundi ventures e monashees, em 2020 recebeu o maior investimento Série A em saúde da história da América Latina. Com extensão desse round e, agora em 2023, com mais R$ 90 milhões em Série B, superou R$290 milhões captados.