Diariamente, inúmeros síndicos sofrem com animosidades dentro de condomínios. Por tomarem certas decisões, os mesmos, muitas vezes, desagradam determinados moradores. Foi o que ocorreu em São Luís no Maranhão, quando o morador realizou ofensas e fez suposições referentes ao ex-síndico em um grupo de Whatsapp. O fato foi parar no judiciário, que condenou o morador a pagar R$ 2 mil ao ex-síndico do prédio.
Segundo o advogado condominial Luiz Fernando Maldonado, o fato trouxe à tona uma triste realidade. Muitos síndicos sentem-se acuados diante de moradores irritados, sobretudo, em assembleias e grupos de whatsapp. Por isso, muitos acabam contratando advogados para se preservarem.
É direito dos condôminos cobrarem do síndico informações, mas existe um limite entre cobrar e ofender ou acusar, sendo certo que o grupo de whatsapp não é o lugar certo para isso”, explicou o profissional.
De acordo com o ex-síndico de São Luís, o morador fez críticas difamatórias que afetaram, inclusive, a sua família. Já o advogado Luiz Fernando Maldonado lembra que casos assim devem ser combatidos através do diálogo e também pelas vias da Justiça.
– “Não é justo isso. O síndico não está ali para ser acusado. Ele está ali para cumprir com suas obrigações. Infelizmente, para zelar pela maioria, algumas vezes ele acaba por irritar a minoria que não quer saber de ordem e passam a atacar o síndico, muitas vezes, com mentiras. E condomínio é lugar de ordem”, ressaltou.
O profissional lembra que nas mais variadas regiões do país, problemas em condomínio são frequentes e que por isso é fundamental que os síndicos tomem medidas para zelar pelo bom exercício de suas funções e também por sua integridade física e mental.
– “A Justiça do Maranhão deu um passo correto. Deixou a sensação de que realmente quem extrapolar pode sofrer sanções. Mesmo assim, o que eu tenho a dizer aos síndicos é que eles se cuidem, e que, a fim de evitar quaisquer contratempos, tenham uma equipe de confiança para zelar pelos interesses do condomínio, tomando, inclusive, a frente em relação às assembleias, de modo a fazer tudo ocorrer da melhor maneira possível”, finalizou o advogado condominial Luiz Fernando Maldonado.
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